
Da esq.: Marilene Queirolo, Paulo Buck (Chiquito), eu, Marco Aurélio (Chiq-Chiquinho) e Henricredo Coelho (Gafanhoto)
São cinco gerações de artistas circences na família. Mais de 100 anos de tradição no picadeiro. Os Queirolo fizeram história no Rio de Janeiro e em Curitiba, onde se apresentaram durante décadas, fazendo a alegria de crianças e adultos. Lafayette, que encarnava o palhaço Chic Chic dedicou a vida inteira ao circo Queirolo, que passou por um vendaval que arrastou e destruiu lona, bancos, tudo. E depois um incêndio, que acabou com todo o acervo de figurinos, instrumentos, aparelhos de acrobacia, tudo. Mesmo depois disso, resistiu por vários anos sempre trabalhando e produzindo alegria e risos. Henricredo Coelho, o palhaço Gafanhoto, é outro personagem dessa história, que impressiona pela dedicação à arte circense. Ele pisou pela primeira vez no picadeiro com 5 anos de idade. Hoje, está com 85. Sim, 80 anos de profissão! E com uma risada característica que é impossível de resistir e de esquecer. Tio Quilim, como também é conhecido, é a humildade em pessoa. Um talento que explode quando representa, emociona e cativa. Marilene, filha de Lafayette, trabalhou desde pequena com o pai, que foi mestre e instrutor. Ainda hoje ela se veste de palhaço quando alguém não pode fazer o show. Casada com Paulo Buck, que interpreta o palhaço Chiquito, ensinou ao filho Marco Aurélio, de 26 anos, a paixão pela arte. Até hoje, os Queirolo fazem shows em escolas, eventos, festas. Por eles, o circo vive, alegre, contagiante, vigoroso. Vida longa aos Queirolo!
O programa Passado e Presente, da ÓTV, exibe nesta terça-feira, às 21h30, entrevista com a trupe mágica dos Queirolo. (www.otv.tv.br)