Eu dirigia o fusca branco e a gente ia pra praia. Acho que era Capão. Eu peguei uma fita (k7, alguém sabe do que eu tô falando?), botei no toca-fita e dei gás (no volume e no acelerador, como se fusca andasse…!)… silêncio, aquele filme mudo, só que em slow, um nem olhava pro outro. Era inverno, mas tinha sol, estava quente, a gente até suava de tanta pressão. Ela me disse: pô, grunge! E eu falei, não. É samba canção, de um grupo chamado Pearl Jam. A gente foi e voltou sem palavra. Sem porém, sem porquês, sem tesão. Eu lembro que choveu, só podia… Eu sou do tempo do rock, bebê! Mas não tenho preconceitos sonoros. Não vou dizer: “é grunge mas é bom”, soa ridículo. Grunge ou não, eu curto Pearl Jam. E tá aí uma pequena amostra de que o rótulo só faz acabar com a chance de descobrir algo bom, porque alguém falou que podia não ser. O fusca era branco (white). A mancha de preto (black) não é mera coincidência. A confusão era só o começo do fim.
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