Há um tempo para enlouquecer. Deixar tudo de lado e sair pulando atrás de um tambor, um tamborim, um ganzá. Tempo para o delírio e o entorpecer. Quando todos viajam, por estradas lotadas. Ninguém se importa com a demora, com a tortura do ir e vir, do chegar e partir. Até um sambódromo, uma passarela, um circuito centro-praia, “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”, diz o poeta e isso é assim há muito tempo. Há quem prefira ficar em casa. Adormecer em frente às fantasias, carros alegóricos, sambas-enredo e elegias da tristeza. Morte à tristeza. Venha o prazer. A fila do beijo. O descer e subir ladeiras, os bonecos gigantes e o galo que arrasta multidões. Este é o decreto. Viva a alegria e tudo que se ponha em movimento. De norte a sul viramos palco da festa, a maior de todas. Indústria que cresce puxada pela diversão. Por quatro dias, pelo menos, nós somos a Hollywood do Samba, da marcha, do frevo, do trio, do axé e do maracatu. A “sambaland” maliciosa e infernal. De tanga ou de preferência ao natural. Sem censura, sem frescura, tudo é Carnaval.
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