A Guarda (para Dalva e Evori)
A Guarda….
que os anjos me guardem
e Deus também…
pois onde estamos
só Ele comanda
e a espuma se basta
no swell
é como se fosse um mel
que a gente produz quando ama
A Guarda
perto ali da Pinheira
onde o rio é uma banheira
que se enche de luz
tudo, no fim, vai dar mesmo no mar
onde Netuno guarda as sereias
para seu próprio navegar
onde Netuno é o rei
mas no fundo eu também sei
que o reino é natural
feito de sol, de água, de gás
e de sal
A Guarda…
guardai-me Senhor,
de eu ter um fardo pesado demais
de eu não ser um Bardo da paz
de eu não ser meredor de um pôr de sol
de uma ilha, um arquipélago, um atol
de um arco íris que sai do baú
de um amanhecer,
de um fim de tarde, nas areias
da Guarda do Embaú
Adorei a homenagem poética feita por ti a Dalva e ao Evori. E quem lucrou no fim foi a Guardinha que os Guarda ali.
Beijos,
Danda
Adoramos a poesia nos sentimos muito honrados , pois não é para qualquer um, receber uma poesia de Fernando Parracho.sabiamos que voce é um bom reporter, e agora um otimo poeta , Dalva e Evori.
bacana essa poesia ..